segunda-feira, agosto 28, 2006
Sogra Perspicaz!
Após período merecido de férias, regressei às tertúlias e ao convívio com os meus amigos. O tema central, das conversas, claro está - férias. Contava eu que tinha passado as minhas, em companhia da minha santa sogra, ao mesmo tempo que dava conta do meu trauma com as trovoadas, provocada por uma infância vivida numa casa com pára- raios, que era bafejada várias vezes com o som estridente dos trovões, isto a propósito da trovoadas de verão. Disse então aos meus amigos que ainda hoje fico incomodado com a trovoada e que o único lugar onde me sinto seguro é junto à minha sogra. Os meus amigos, tentaram saber a razão de tal facto, questionando-me se tal se devia ao facto de se tratar de uma pessoa calma e isso me transmitiria serenidade. A todas as questões respondi negativamente e esclareci o enigma dizendo: “- O local mais seguro é junto à minha sogra porque...não há raio que a parta!». Devo dizer a bem da verdade que no meu caso esta afirmação é a maior das injustiças...
Um dos meus amigos - subsiste a dúvida se se trata de um individuo “Rústico” ou “Telúrico” – após a minha explicação, disse logo - “olha, tu estás a brincar, mas eu com a minha sogra tínhamos uma relação complicada, ela não gostava de mim (nem eu dela!) e um dia ela perguntou-me: Oh Rústico/Telúrico, você não gosta mesmo de mim, acha que não tenho qualidades, não é? Ao que respondi – desculpe-me, mas há uma qualidade que tenho que lhe reconhecer, perspicácia!» Ah...PoiZé!
Um dos meus amigos - subsiste a dúvida se se trata de um individuo “Rústico” ou “Telúrico” – após a minha explicação, disse logo - “olha, tu estás a brincar, mas eu com a minha sogra tínhamos uma relação complicada, ela não gostava de mim (nem eu dela!) e um dia ela perguntou-me: Oh Rústico/Telúrico, você não gosta mesmo de mim, acha que não tenho qualidades, não é? Ao que respondi – desculpe-me, mas há uma qualidade que tenho que lhe reconhecer, perspicácia!» Ah...PoiZé!
quarta-feira, agosto 23, 2006
Havera de haver um discreto!
“Acabouxe o que era doxe!” Lá se diz na minha terra...acabaram-se as férias, adeus Marrocos de Cima, de volta à selva...urbana de betão.
Conheci nestas férias um Senhor Padre, um SENHOR, como se diz na minha terra, que consegue de forma inteligente conduzir e ampliar o seu rebanho, estando atento aos sinais dos tempos, tal como dita o Evangelho.
Mas deixemo-nos de intróitos e vamos direitos a uma história que o Senhor Padre nos relatou sobre um seu Tio, muito peculiar pela descrição, com um feitio…feito á sua medida!
Contou-me o meu amigo, Senhor Padre que conversava com o Tio, sobre várias temáticas, contrapondo, questionando o Tio sobre as suas respostas e certezas o qual não se fazia rogado e respondia sempre em grande estilo. Uma delas, recordou, era sobre a origem do nome da ilha Terceira e que o Tio teorizava:
- «Terceira do Mundo, primeira de Portugal! Sim, porque primeiro é a Austrália, a que se segue a sua prima Turquia e depois a nossa Terceira.»
Mas nem sempre, as suas justificações eram aceites, à primeira, sendo objecto de contestação. Quando assim era, respondia de imediato:
-«Tu és Tolo! O Teu Pai, é Tolo! O teu Avô, é Tolo! Toda a tua família é Tola!»
- «Mas o Tio também é da nossa família!» retorquiu o Senhor Padre.
- «Em todas as famílias haverá de haver um discreto!» dizia o Tio com toda a sua sapiência.
Depois de ler o livro do Professor Carrilho, “Sob o Signo da Verdade”, acho que o título mais apropriado seria: «haverá de haver um discreto!» Ah…PoiZé!
Conheci nestas férias um Senhor Padre, um SENHOR, como se diz na minha terra, que consegue de forma inteligente conduzir e ampliar o seu rebanho, estando atento aos sinais dos tempos, tal como dita o Evangelho.
Mas deixemo-nos de intróitos e vamos direitos a uma história que o Senhor Padre nos relatou sobre um seu Tio, muito peculiar pela descrição, com um feitio…feito á sua medida!
Contou-me o meu amigo, Senhor Padre que conversava com o Tio, sobre várias temáticas, contrapondo, questionando o Tio sobre as suas respostas e certezas o qual não se fazia rogado e respondia sempre em grande estilo. Uma delas, recordou, era sobre a origem do nome da ilha Terceira e que o Tio teorizava:
- «Terceira do Mundo, primeira de Portugal! Sim, porque primeiro é a Austrália, a que se segue a sua prima Turquia e depois a nossa Terceira.»
Mas nem sempre, as suas justificações eram aceites, à primeira, sendo objecto de contestação. Quando assim era, respondia de imediato:
-«Tu és Tolo! O Teu Pai, é Tolo! O teu Avô, é Tolo! Toda a tua família é Tola!»
- «Mas o Tio também é da nossa família!» retorquiu o Senhor Padre.
- «Em todas as famílias haverá de haver um discreto!» dizia o Tio com toda a sua sapiência.
Depois de ler o livro do Professor Carrilho, “Sob o Signo da Verdade”, acho que o título mais apropriado seria: «haverá de haver um discreto!» Ah…PoiZé!
terça-feira, agosto 22, 2006
A minha primeira aula de aeróbica e ......... ùnica!
Estava à conversa com a minha amiga Sílvia, quando surgiu o tema, o desporto e os beneficios directos, no padrão da nossa qualidade de vida. E por já não praticar desporto à algum tempo, aceitei o seu convite de praticar uma aula de ginàstica (pensava eu!), de carácter experimental no ginásio, onde era frequentadora habitual. Foi numa manhã de sábado, que após ter chegado ao ginásio e ter ido aos vestuários equipar-me, que esta história teve o seu epílogo. Sílvia, após ter regressado do balneário, disse-me o seguinte: -"temos de ir já para o ginásio, porque já começou a aula, já está a tocar a música". Foi aí que entrei em "estado de sítio", surpresa total. -"música?!", disse eu. "Sim, eu esqueci-me de te dizer que hoje era aeróbica!". Quando entrei na sala, verifiquei que cerca de trinta alunos, seguiam com atenção, a voz do professor brasileiro, com trinta e poucos anos e bastante entusiasmo, na cadência empreendedora dos esquemas de exercicios de aeróbica, ritmados por música da brasileira Daniela Mercury.
Entrei e recordo-me de proferir, em tom de brincadeira a seguinte frase, para a minha amiga: -"É a primeira vez que entro numa discoteca, que não tem porteiro." Posto isto, coloco-me no meio da classe, numa tentativa de passar despercebido, a quem estivesse a observar mas devido à minha conduta, pouco habituado a este tipo de "ginástica", foi simplesmente um desastre. De início ainda tentei seguir, o ritmo dos meus colegas, na execução dos exercicios mas como não conseguia acompanha-los, rápidamente começei a distribuir pisões e pontapés, a quem estava ao pé de mim. Foi então que pensei, vou olhar só para o professor, e serei um "fiel imitador" das suas indicações. Estavamos todos a "marchar" sem saír do mesmo sítio, o professor levantou o braço direito e gritou "atenção!". Aí eu não perco tempo e imito-o literalmente, levantando tambem o meu braço, e vem-me há ideia o seguinte: será que fui o ùnico que ouviu o professor! Nessa altura metade da turma, já pensava que o "Mr.Bean" tinha um sósia em Portugal. Passado pouco tempo a música parou e todos os meus colegas foram buscar dois pequenos pesos, com a forma de halteres e então pensei, até que enfim vamos fazer qualquer "coisa" que eu entenda. E não perdendo tempo, peguei nos de maior valor ( 5Kg). De volta ao meu lugar, e com 10 "pesadelos" nas mãos, não queria acreditar: recomeça a música e os esquemas de exercicios. Se sem pesos eu já não estava a conseguir acompanhá-los, com as "âncoras" nas mãos tanto pior. Lembro-me do professor ter dito:-"ò cára você aí não mexe muito com aeróbica, não?", tendo pensado de imediato: "não, não eu é mais é bolos!"
Entrei e recordo-me de proferir, em tom de brincadeira a seguinte frase, para a minha amiga: -"É a primeira vez que entro numa discoteca, que não tem porteiro." Posto isto, coloco-me no meio da classe, numa tentativa de passar despercebido, a quem estivesse a observar mas devido à minha conduta, pouco habituado a este tipo de "ginástica", foi simplesmente um desastre. De início ainda tentei seguir, o ritmo dos meus colegas, na execução dos exercicios mas como não conseguia acompanha-los, rápidamente começei a distribuir pisões e pontapés, a quem estava ao pé de mim. Foi então que pensei, vou olhar só para o professor, e serei um "fiel imitador" das suas indicações. Estavamos todos a "marchar" sem saír do mesmo sítio, o professor levantou o braço direito e gritou "atenção!". Aí eu não perco tempo e imito-o literalmente, levantando tambem o meu braço, e vem-me há ideia o seguinte: será que fui o ùnico que ouviu o professor! Nessa altura metade da turma, já pensava que o "Mr.Bean" tinha um sósia em Portugal. Passado pouco tempo a música parou e todos os meus colegas foram buscar dois pequenos pesos, com a forma de halteres e então pensei, até que enfim vamos fazer qualquer "coisa" que eu entenda. E não perdendo tempo, peguei nos de maior valor ( 5Kg). De volta ao meu lugar, e com 10 "pesadelos" nas mãos, não queria acreditar: recomeça a música e os esquemas de exercicios. Se sem pesos eu já não estava a conseguir acompanhá-los, com as "âncoras" nas mãos tanto pior. Lembro-me do professor ter dito:-"ò cára você aí não mexe muito com aeróbica, não?", tendo pensado de imediato: "não, não eu é mais é bolos!"
domingo, agosto 20, 2006
O pássaro à prova de curto-circuito!
Esta pequena história, passou-se quando eu tinha dezoito anos, estando hoje perto de passar a casa dos quarenta é fácil concluir, que este pequeno acontecimento, tem mais de vinte anos. E porque as "provisões económicas" não abundavam, eu e alguns amigos frequentávamos, ocasionalmente a "feira da ladra", onde vendíamos objectos que já não faziam parte, do "quotidiano doméstico", das nossas casas (como antigos electrodomésticos, roupas, brinquedos e pequenos biblots decorativos). A partida para a feira, tinha lugar ainda noite escura. A chegada ao recinto da feira, acontecia perto das seis horas da manhã. E foi numa destas chegadas, no fim da noite e em que somos "assaltados" pelos chamados "intermediários", que nos compravam muitos desses objectos, que esta história tem o seu enlace.
Nessa madrugada de sábado, entre outros artigos, fazia parte do nosso "rol" um pequeno secador de cabelo, que despertou a curiosidade de alguém, que pediu se podia ir a um pequeno café no largo da feira, afim de verificar o estado de funcionamento do aparelho.
Entramos no café, onde o nosso "comprador", pediu ao empregado de balcão, se podia ligar o secador à tomada eléctrica de parede, – " ò Aniceto, posso ligar "isto" aqui à electricidade?", pela relação de confiança, que as suas palavras deixavam transparecer, concluí que este seria um habitual frequentador, desse espaço comercial. Estávamos perante um conjunto de ruídos habituais, do funcionamento de um pequeno café de bairro. A luz estava ligada, o rádio, a máquina do café e as pessoas que aí se encontravam mantinham a conversa, em tom afável. Havendo uma pequena gaiola com um canário que, cantarolava. Nesse instante o "comprador", coloca a ficha do secador, na tomada eléctrica de parede. E o resultado não podia ter sido pior, ouviu-se um forte "puummm!", tinha sido o quadro eléctrico que disparara, por algum curto-circuito, provocado pelo secador. Silêncio total. Quase total, porque o único que se encontrava, como se nada tivesse acontecido, era o canário! Pelo que concluí que o curto-circuito não afectava o seu,...cantar!
Nessa madrugada de sábado, entre outros artigos, fazia parte do nosso "rol" um pequeno secador de cabelo, que despertou a curiosidade de alguém, que pediu se podia ir a um pequeno café no largo da feira, afim de verificar o estado de funcionamento do aparelho.
Entramos no café, onde o nosso "comprador", pediu ao empregado de balcão, se podia ligar o secador à tomada eléctrica de parede, – " ò Aniceto, posso ligar "isto" aqui à electricidade?", pela relação de confiança, que as suas palavras deixavam transparecer, concluí que este seria um habitual frequentador, desse espaço comercial. Estávamos perante um conjunto de ruídos habituais, do funcionamento de um pequeno café de bairro. A luz estava ligada, o rádio, a máquina do café e as pessoas que aí se encontravam mantinham a conversa, em tom afável. Havendo uma pequena gaiola com um canário que, cantarolava. Nesse instante o "comprador", coloca a ficha do secador, na tomada eléctrica de parede. E o resultado não podia ter sido pior, ouviu-se um forte "puummm!", tinha sido o quadro eléctrico que disparara, por algum curto-circuito, provocado pelo secador. Silêncio total. Quase total, porque o único que se encontrava, como se nada tivesse acontecido, era o canário! Pelo que concluí que o curto-circuito não afectava o seu,...cantar!
sexta-feira, agosto 11, 2006
«...bai pró CARRILHO!»
Estou de Férias! Uauuuuuu...
Em vez de estar onde devia, nas Berças, junto dos meus, vim a banhos, junto “ao inimigo” para Marrocos de Cima, vulgo Algarve. Mas a saudade da santa terrinha aperta sempre um pouquinho...
Aproveito este período para colocar a leitura em dia...ou em noite.
A escolha para a primeira leitura, bai pró Carrilho - esse mesmo,o Professor Carrilho que por sinal é do mesmo distrito que eu - e para o seu livro «Sob o signo da verdade». Esta "obra" inspirada na teoria da conspiração é “bárbara”! Coitado, só lhe fazem mal, os "outros" são maus, tudo foi feito para o prejudicar...
Estas maldades todas que o desgraçado Professor foi objecto, é interessante analisar tam bém do ponto de vista académico. O tema, as situações que relata levam-nos à interna discussão em torno da objectidade/subjectividade da informação.
Os jornalistas falam de objectividade de informação e que é ela que orienta o seu trabalho. Eu, por meu lado, diria que esta objectividade é praticamente impossível de atingir, uma vez que aquilo que recebemos não é a realidade em si, mas um "recorte do real".
O Professor Carrilho leva-nos a crer que esse "recorte do real", na campanha eleitoral das autarquicas últimas, foi feito sempre de forma a prejudicá-lo, ilibando por completo a sua forma de ser, de estar e de actuar.
Perdendo eu a objectividade, se eventualmente houve má vontade de alguns jornalistas, é porque o Professor Carrilho se colocou a jeito! Mas não será também verdade que colheu a boa vontade de outros jornalistas?
A selecção da informação até se tornar notícia passa por uma série de "gatekeepers", num processo de decisões consecutivas. Os critérios utilizados neste processo são os designados "valor notícia".
Há vários autores que aprofundam estas matérias, sendo vasta a bibliografoia nesta área. Alguns teorizadores, defendem que há 9 tipos de valor notícia outros 11...independentemente disso importa perceber o que são os valor notícia. Estes são critérios de selecção da informação em função da actualidade da informação, factor surpresa, proximidade, continuidade, etc. É precisamente na conjungação destes valores todos, no seu conjunto, que se determina o que é e não é notícia.
É comum ouvirmos, com alguma Uma frequência é que a imprensa em geral, dá mais destaque aos acontecimentos negativos do que aos positovos, ou seja as coisas más ganham às coisas boas (mas não é o mesmo que dizer que as más notícias expulsam as boas notícias). A explicação para isto, penso que reside no facto de as coisas negativas, reunirem um maior consenso, p.e., um acidente de automóvel em que morrem pessoas, é um acontecimento negativo para a generalidade das pessoas e daí a prpobabilidade de ser noticia ser maior. Nas últimas eleições para a Câmara de Lisboa, penso que o que se passou com o professor Carrilho, nomeadamente com aquilo que sobre ele foi noticiado, tem a ver precisamente com isto.
Professor Carrilho, “”boçê” não é o único, estas coisas não lhe acontecem só a si e se lhe aconteceram tem que olhar em primeiro lugar para si e esvaziar um bocadinho esse seu ego... como se diz lá para s nossa terra, “mal acomparado” , faz-me lembrar aquela estória da tropa em que um soldado diz: “meu Capitão...” - outro soldado de pronto atira –“meu Capitão, Não! NOSSO Capitão, querias um Capitão só para ti? ” Ah...PoiZÉ, Professor Carrilho queria uma conspiração só para si?
Em vez de estar onde devia, nas Berças, junto dos meus, vim a banhos, junto “ao inimigo” para Marrocos de Cima, vulgo Algarve. Mas a saudade da santa terrinha aperta sempre um pouquinho...
Aproveito este período para colocar a leitura em dia...ou em noite.
A escolha para a primeira leitura, bai pró Carrilho - esse mesmo,o Professor Carrilho que por sinal é do mesmo distrito que eu - e para o seu livro «Sob o signo da verdade». Esta "obra" inspirada na teoria da conspiração é “bárbara”! Coitado, só lhe fazem mal, os "outros" são maus, tudo foi feito para o prejudicar...
Estas maldades todas que o desgraçado Professor foi objecto, é interessante analisar tam bém do ponto de vista académico. O tema, as situações que relata levam-nos à interna discussão em torno da objectidade/subjectividade da informação.
Os jornalistas falam de objectividade de informação e que é ela que orienta o seu trabalho. Eu, por meu lado, diria que esta objectividade é praticamente impossível de atingir, uma vez que aquilo que recebemos não é a realidade em si, mas um "recorte do real".
O Professor Carrilho leva-nos a crer que esse "recorte do real", na campanha eleitoral das autarquicas últimas, foi feito sempre de forma a prejudicá-lo, ilibando por completo a sua forma de ser, de estar e de actuar.
Perdendo eu a objectividade, se eventualmente houve má vontade de alguns jornalistas, é porque o Professor Carrilho se colocou a jeito! Mas não será também verdade que colheu a boa vontade de outros jornalistas?
A selecção da informação até se tornar notícia passa por uma série de "gatekeepers", num processo de decisões consecutivas. Os critérios utilizados neste processo são os designados "valor notícia".
Há vários autores que aprofundam estas matérias, sendo vasta a bibliografoia nesta área. Alguns teorizadores, defendem que há 9 tipos de valor notícia outros 11...independentemente disso importa perceber o que são os valor notícia. Estes são critérios de selecção da informação em função da actualidade da informação, factor surpresa, proximidade, continuidade, etc. É precisamente na conjungação destes valores todos, no seu conjunto, que se determina o que é e não é notícia.
É comum ouvirmos, com alguma Uma frequência é que a imprensa em geral, dá mais destaque aos acontecimentos negativos do que aos positovos, ou seja as coisas más ganham às coisas boas (mas não é o mesmo que dizer que as más notícias expulsam as boas notícias). A explicação para isto, penso que reside no facto de as coisas negativas, reunirem um maior consenso, p.e., um acidente de automóvel em que morrem pessoas, é um acontecimento negativo para a generalidade das pessoas e daí a prpobabilidade de ser noticia ser maior. Nas últimas eleições para a Câmara de Lisboa, penso que o que se passou com o professor Carrilho, nomeadamente com aquilo que sobre ele foi noticiado, tem a ver precisamente com isto.
Professor Carrilho, “”boçê” não é o único, estas coisas não lhe acontecem só a si e se lhe aconteceram tem que olhar em primeiro lugar para si e esvaziar um bocadinho esse seu ego... como se diz lá para s nossa terra, “mal acomparado” , faz-me lembrar aquela estória da tropa em que um soldado diz: “meu Capitão...” - outro soldado de pronto atira –“meu Capitão, Não! NOSSO Capitão, querias um Capitão só para ti? ” Ah...PoiZÉ, Professor Carrilho queria uma conspiração só para si?
quarta-feira, agosto 09, 2006
Uga na estrada
-Porquê que há automobilistas que circulam nas estradas sem fazer o sinal indicador-luminoso de mudança de direcção (vulgo pisca-pisca), quando pretendem mudar o seu sentido de marcha?
-Porque são Ugas que andam perdidos na estrada e fazer o "pisca" seria como ter um momento de fraqueza e um Uga nunca dá parte de fraco!
-Porquê que há automobilistas a circular em sentido contrário, nas auto-estradas?
-Porque são Ugas que andam a ver "isto" ao contrário, têm outro ponto de vista!
-Porquê que existem zonas em Lisboa, como exemplo, em que o estacionamento automóvel é efectuado no centro da via de rodagem, impedindo a circulação de outras viaturas?
-Porque esses automóveis, pertencem a Ugas que têm como forma de se organizarem na sociedade a ... "manada" e também porque a união faz a força.
-Porquê que existem nas nossas cidades viaturas estacionadas em cima dos passeios, impedindo até, a circulação dos peões que aí se encontram?
-Porque são viaturas de Ugas que até não há muito tempo, estavam habituados a "amarrar" o burro ou o cavalo às árvores e agora não vão deixar a sua viatura abandonada na estrada.
-Porque em cima do passeio estará mais seguro e aos "olhos de todos".
-Porquê que frequentemente, vemos automóveis imobilizados na via pública, em "2ªfila", com om sinais de luzes intermitente ligado, sem o seu condutor, por perto?
-Porque, na maior parte das vezes, esses veículos, pertençem a um Uga, que interpreta esse sinal luminoso, como um: "Já venho...já venho...!" Independentemente do tempo que o seu veículo, esteja ai estacionado.
Nota do autor: Gostaria de poder dizer :"Qualquer semelhança com alguem ou lugar é pura coincidência", mas infelizmente não é assim, todos os dias vemos "ugas" em plena "actuação" no nosso país. Ser Uga não escolhe cor, tamanho, raça ou classe social.
-Porque são Ugas que andam perdidos na estrada e fazer o "pisca" seria como ter um momento de fraqueza e um Uga nunca dá parte de fraco!
-Porquê que há automobilistas a circular em sentido contrário, nas auto-estradas?
-Porque são Ugas que andam a ver "isto" ao contrário, têm outro ponto de vista!
-Porquê que existem zonas em Lisboa, como exemplo, em que o estacionamento automóvel é efectuado no centro da via de rodagem, impedindo a circulação de outras viaturas?
-Porque esses automóveis, pertencem a Ugas que têm como forma de se organizarem na sociedade a ... "manada" e também porque a união faz a força.
-Porquê que existem nas nossas cidades viaturas estacionadas em cima dos passeios, impedindo até, a circulação dos peões que aí se encontram?
-Porque são viaturas de Ugas que até não há muito tempo, estavam habituados a "amarrar" o burro ou o cavalo às árvores e agora não vão deixar a sua viatura abandonada na estrada.
-Porque em cima do passeio estará mais seguro e aos "olhos de todos".
-Porquê que frequentemente, vemos automóveis imobilizados na via pública, em "2ªfila", com om sinais de luzes intermitente ligado, sem o seu condutor, por perto?
-Porque, na maior parte das vezes, esses veículos, pertençem a um Uga, que interpreta esse sinal luminoso, como um: "Já venho...já venho...!" Independentemente do tempo que o seu veículo, esteja ai estacionado.
Nota do autor: Gostaria de poder dizer :"Qualquer semelhança com alguem ou lugar é pura coincidência", mas infelizmente não é assim, todos os dias vemos "ugas" em plena "actuação" no nosso país. Ser Uga não escolhe cor, tamanho, raça ou classe social.
sábado, agosto 05, 2006
NO REINO DO UGA!
Este ser vivo pertence ao reino Animal, da espécime Homo sapiens, embora esta última, só esteja presente em momentos com pouca expressão na descrição do "espécime" e tem como principal característica a sua enorme facilidade em adaptar-se ao meio em que está inserido. Conseguindo até, por vezes, sofrer "mutações camaleónicas", sempre que o seu habitat, muda de aspecto. É tambem típico do Uga o "chico-espertismo", essa "qualidade" que equipa o cérebro de alguns "iluminados".Apartir de hoje, iremos tentar, descrever algumas alarvidades, cometidas pelos Ugas e em que o nosso país está entre os principais produtores na "criação" deste ser humano tão "vivinho" mas sempre pronto a "escorregar" nas agruras da vida". Espécime rara mas tão farta no nosso país. Iremos construir o "almanaque" do "saber viver" do Uga nacional, que irá ter o mesmo nome, daquele, já célebre publicado, por uma conhecida editora nacional, que satisfazia o saber, sempre curioso, das crianças, que o foram no último triénio do século passado e que tinha o nome em título de "Porquê?". A verdade acima de tudo, porque você merece conhecer as características deste "bixo" indomável!...
quinta-feira, agosto 03, 2006
Agora é que é, tudo pela net, é o COMPLICADEX!
Bou bos contar o que xe passou hoje comigo, tibe de ir às FINANÇAS!
É verdade, o programa COMPLICADEX, tão apregoado pelo "Xô Inginheiro", é o máximo!
Como já se devem ter apercebido, embora seja das Berças, aderi às novas tecnologias. Preenchi a minha declaração de IRS via Declarações Electrónicas.
Passado um tempinho, fui buscar o comprovativo. Acedo ao site, coloco nº de contribuinte e senha e lá vai disto!
Entrei no site, primeiro, vou ao simulador do IRS ( ver quanto me tocava!) quando sou surpreendido com um número de5 dígitos. Pensei, bom, isto está a dar mais do que eu pensava!.UPS! O que se passa? Não me digas que...Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...não é para receber é para pagar!
Bom, há que ter sangue frio, calma, um problema de cada vez. Fui verificar a declaração, começo pelos rendimentos declarados, retenção na fonte e...aqui há Gato...não fedorento! Ah...poiZé!
O sujeito passivo B, “B” sim, de Bonita; Bondosa…Benemérita! A retenção na fonte, tinha só 3 dígitos de euros, quando na verdade o imposto retido, pago adiantadamente, era de 5 digitos. Houve que rectificar a situação e preencher uma declaração de substituição. Novamente declaração electrónica e… aqui vai disto!
Finalmente reposta a situação, pensei eu. Passados 2 meses, recebo uma carta registada das finanças e naturalmente disse para os meus botões, “vem mesmo a calhar!” Abro a carta e…aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, nããããããoooooooooo…lá se vão as férias, então tenho que pagar ainda mais 5 digitos “dele”!!!
Com o pêlo eriçado, informo-me e fico a saber que a minha declarção de substituição estava considerada “não liquidável” e que tenho dee ir à repartição de finanças da minha área de residência.
Como para além de ser das Berças, sou suburbano, o meu concelho é Loures. Vou procurar a minha repartição de finanças em Loures… e encontro-a no concelho de Lisboa, no Parque das Nações!
Fosse onde fosse, eu tinha era de resolver o problema. Chego á repartição de finanças, instalações modernaças e dou de caras como três tipos de senhas à escolha, cores diferentes. Como não havia ninguém a dar informações, apostei na amarela , senha nº 31. Vou entrando, procuro o placard indicativo para saber a minha posição na fila, olho...olho...continuo a olhar e...nada! Insisto… nada! Não havia placard informativo. Pergunto como sei quando é a minha vez, ao que me respondem que é por chamada dos os funcionário…só que a sala tem uma acústica horrível...
Passadas umas horas depois de situações caricatas, de o 22 passar à frente do 18, o 17 vir a seguir ao 23, a minha vez nunca mais chega. 12horas e a repartição fecha para almoço às 12h30, porque fora de Lisboa, é assim, os serviços fecham à hora de almoço, mesmo este que está localizado em Lisboa. A situação é tal que no feriado municipal de Loures, quem entrava na repartição, encontrava umas instalações com apenas uma funcionária, porque esta era da Direcção Geral, aplica-se o regime de Lisboa e os restantes como eram de Loures, estavam a gozar o merecido feriado.
Passado isto tudo, acabo por ser atendido. Ao analisarem a minha situação disseram-me que dado tratar-se de um erro ao nível da retenção da fonte, em que o lesado era o sujeito passivo e dado o Estado já ser detentor dessa informação, por parte da entidade patronal, era considerado um erro dos serviços.
Poizzzzzzzzz…Só que, preenche-se a declaração electrónica, o sistema aceita e cala-se, bem calado e o contribuinte ou está atento ou então paga!
Foram horas de fila. Disseram-me que o meu procedimento foi o mais correcto. Pediram-me os comprovativos da situação a corrigir e de toda a declaração, verificaram, preencheram um formulário. Este ao que apurei, relatava a situação, era submetido à apreciação do CHEFE, o único que podia despachar o assunto, porque o Estado deixava de receber o que lhe era indevido!
Assim se explica a produtividade do país! Eu que perdi horas e dos funcionários que estão a rectificar a situação. É este o COMPLICADEX! O que vale, é que o Estado é pessoa de bem, Ah...PoiZé!
É verdade, o programa COMPLICADEX, tão apregoado pelo "Xô Inginheiro", é o máximo!
Como já se devem ter apercebido, embora seja das Berças, aderi às novas tecnologias. Preenchi a minha declaração de IRS via Declarações Electrónicas.
Passado um tempinho, fui buscar o comprovativo. Acedo ao site, coloco nº de contribuinte e senha e lá vai disto!
Entrei no site, primeiro, vou ao simulador do IRS ( ver quanto me tocava!) quando sou surpreendido com um número de5 dígitos. Pensei, bom, isto está a dar mais do que eu pensava!.UPS! O que se passa? Não me digas que...Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...não é para receber é para pagar!
Bom, há que ter sangue frio, calma, um problema de cada vez. Fui verificar a declaração, começo pelos rendimentos declarados, retenção na fonte e...aqui há Gato...não fedorento! Ah...poiZé!
O sujeito passivo B, “B” sim, de Bonita; Bondosa…Benemérita! A retenção na fonte, tinha só 3 dígitos de euros, quando na verdade o imposto retido, pago adiantadamente, era de 5 digitos. Houve que rectificar a situação e preencher uma declaração de substituição. Novamente declaração electrónica e… aqui vai disto!
Finalmente reposta a situação, pensei eu. Passados 2 meses, recebo uma carta registada das finanças e naturalmente disse para os meus botões, “vem mesmo a calhar!” Abro a carta e…aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, nããããããoooooooooo…lá se vão as férias, então tenho que pagar ainda mais 5 digitos “dele”!!!
Com o pêlo eriçado, informo-me e fico a saber que a minha declarção de substituição estava considerada “não liquidável” e que tenho dee ir à repartição de finanças da minha área de residência.
Como para além de ser das Berças, sou suburbano, o meu concelho é Loures. Vou procurar a minha repartição de finanças em Loures… e encontro-a no concelho de Lisboa, no Parque das Nações!
Fosse onde fosse, eu tinha era de resolver o problema. Chego á repartição de finanças, instalações modernaças e dou de caras como três tipos de senhas à escolha, cores diferentes. Como não havia ninguém a dar informações, apostei na amarela , senha nº 31. Vou entrando, procuro o placard indicativo para saber a minha posição na fila, olho...olho...continuo a olhar e...nada! Insisto… nada! Não havia placard informativo. Pergunto como sei quando é a minha vez, ao que me respondem que é por chamada dos os funcionário…só que a sala tem uma acústica horrível...
Passadas umas horas depois de situações caricatas, de o 22 passar à frente do 18, o 17 vir a seguir ao 23, a minha vez nunca mais chega. 12horas e a repartição fecha para almoço às 12h30, porque fora de Lisboa, é assim, os serviços fecham à hora de almoço, mesmo este que está localizado em Lisboa. A situação é tal que no feriado municipal de Loures, quem entrava na repartição, encontrava umas instalações com apenas uma funcionária, porque esta era da Direcção Geral, aplica-se o regime de Lisboa e os restantes como eram de Loures, estavam a gozar o merecido feriado.
Passado isto tudo, acabo por ser atendido. Ao analisarem a minha situação disseram-me que dado tratar-se de um erro ao nível da retenção da fonte, em que o lesado era o sujeito passivo e dado o Estado já ser detentor dessa informação, por parte da entidade patronal, era considerado um erro dos serviços.
Poizzzzzzzzz…Só que, preenche-se a declaração electrónica, o sistema aceita e cala-se, bem calado e o contribuinte ou está atento ou então paga!
Foram horas de fila. Disseram-me que o meu procedimento foi o mais correcto. Pediram-me os comprovativos da situação a corrigir e de toda a declaração, verificaram, preencheram um formulário. Este ao que apurei, relatava a situação, era submetido à apreciação do CHEFE, o único que podia despachar o assunto, porque o Estado deixava de receber o que lhe era indevido!
Assim se explica a produtividade do país! Eu que perdi horas e dos funcionários que estão a rectificar a situação. É este o COMPLICADEX! O que vale, é que o Estado é pessoa de bem, Ah...PoiZé!
terça-feira, agosto 01, 2006
Olá, cá estou eu!
Esta não é nenhuma mensagem subliminar ao desodorizante que faz desaparecer os cheiros mais embirrantes...até porque o Gato...Não (é) Fedorento! É mesmo só para dizer para contarem cá com o Zé Espanhol! Aa minhas histórias, ou como agora se diz, estórias, vão dar á estampa! Ah...PoiZé! Olé,Olé!