quarta-feira, agosto 23, 2006

 

Havera de haver um discreto!

“Acabouxe o que era doxe!” Lá se diz na minha terra...acabaram-se as férias, adeus Marrocos de Cima, de volta à selva...urbana de betão.
Conheci nestas férias um Senhor Padre, um SENHOR, como se diz na minha terra, que consegue de forma inteligente conduzir e ampliar o seu rebanho, estando atento aos sinais dos tempos, tal como dita o Evangelho.
Mas deixemo-nos de intróitos e vamos direitos a uma história que o Senhor Padre nos relatou sobre um seu Tio, muito peculiar pela descrição, com um feitio…feito á sua medida!
Contou-me o meu amigo, Senhor Padre que conversava com o Tio, sobre várias temáticas, contrapondo, questionando o Tio sobre as suas respostas e certezas o qual não se fazia rogado e respondia sempre em grande estilo. Uma delas, recordou, era sobre a origem do nome da ilha Terceira e que o Tio teorizava:
- «Terceira do Mundo, primeira de Portugal! Sim, porque primeiro é a Austrália, a que se segue a sua prima Turquia e depois a nossa Terceira.»
Mas nem sempre, as suas justificações eram aceites, à primeira, sendo objecto de contestação. Quando assim era, respondia de imediato:
-«Tu és Tolo! O Teu Pai, é Tolo! O teu Avô, é Tolo! Toda a tua família é Tola!»
- «Mas o Tio também é da nossa família!» retorquiu o Senhor Padre.
- «Em todas as famílias haverá de haver um discreto!» dizia o Tio com toda a sua sapiência.
Depois de ler o livro do Professor Carrilho, “Sob o Signo da Verdade”, acho que o título mais apropriado seria: «haverá de haver um discreto!» Ah…PoiZé!

Comments:
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