segunda-feira, fevereiro 26, 2007

 

Um problema de fácil solução mas com resolução complexa!

Foi numa noite de Maio que dois amigos jovens, com pouco mais de 20 anos, decidiram sair à noite em Lisboa, para beber um copo, petiscar …e falar de tudo, mas com muito pouco substrato, característica muito comum que o poder das ideias, dos nossos jovens, na casa dos vinte anos, consegue trazer até si, como verdades absolutas….aos vinte anos pensa-se que já se sabe muito, ou quase tudo!
É importante referir que este pequeno acontecimento já conta com quase vinte anos de maturação e e está prestes a passar a marca de “Vintage”, tendo decorrido em Lisboa, por volta dos últimos anos da década de 80 do século passado.
E porque a oferta dos espaços comerciais de restauração, na altura em Lisboa, para quem quisesse satisfazer, o “pecado da gula” apartir das 23h na capital do nosso país não continha a diversidade de escolha que hoje a cidade consegue oferecer, na procura que se faz, em encontrar um tasco, por mais humilde que seja, mesmo que seja fora de horas, Lisboa já nos habituou a outros hábitos, como diz o poeta, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, por mais esquisito que seja o freguês”na satisfação do seu “tempero” irá decerto encontrar, aquele cantinho típico com as “Favas guisadas com salpicão” ou “Salsichas enroladas em Lombardo”, nem que seja só o molho para acompanhar o pão e a bebida mas paremos por aqui porque já começou a aparecer laivos de saliva no canto da boca!
Voltando ao “cerne deste post”, os nossos amigos, decidiram ir até ao Restaurante “O Galeto”, situado em plena Av. Republica.
Vitorino e Malaquias, de sua graça, por desgraça, e por necessidade imperiosa do destino, depararam-se com os avanços da ciência, no que toca às novas tecnologias no acesso ao interior das instalações bancárias, durante a noite, e que já nessa altura, existiam para facilitar a vida dos seus utentes mas que neste caso e para espanto dos nossos amigos, só lhes dificultou o modo. Refiro-me ás “Cadernetas da Caixa geral de Depósitos”, pequenos livros com vinte páginas e uma capa em cartão prensado, que tem colado na contracapa a banda magnética, tendo por finalidade, em primeiro lugar, possiblilitar aos seus utentes, na abertura da porta, onde estão localizadas as máquinas ATM, vulgo “Multibanco”, nestes pequenos espaços fechados, em que esta história toma o caminho do "pleno", a dependência da C.G.Depósitos, situada na Av.da Republica, em Lisboa, onde os nossos amigos estavam a actuar, tendo tido assistência técnica credenciada, de alguém que teve o previlégio de assistir a tão hilariante espectáculo, refiro-me ao técnico de segurança, que decerto seguia com atenção os movimentos, de "Benny e Mr.Bean", através da "ragie", onde estão localizados os receptores-tv, que recebem as imagens colhidas no exterior, pelas câmaras de filmar, do circuito interno de televisão. Estou a cansar o leitor com tão exaustiva descrição, porque toda a essência deste “grande acontecimento”, aconteceu precisamente…aí!
Foi então, que Malaquias ao tentar introduzir a caderneta na "ranhura" do mecanismo de leitura óptico, verifica, para seu espanto que o volume da caderneta é superior à abertura no aparelho: 1ºPonto de rotura com o sistema! Está montado o espectáculo, Vitorino teve um rasgo de iluminação, sim porque nessa altura a luz já não iluminava com intensidade suficiente, o cérebro destes “marcianos”, “já sei como vamos abrir a porta, eu tento alargar o zingarelho, ao mesmo tempo que tu introduzes a caderneta, fácil!?”-disse Vitorino Mas nada!, foi então que chegaram à conclusão que …não tinham força suficiente para alargar a ranhura da máquina. Voltando ao ponto inicial, e quase a desistir, foi então que Malaquias tem a brilhante ideia de dizer:”já sei Vitorino, mete só a ultima folha na máquina, aquela que tem colada a banda magnética, a ver se dá,…e então não é que deu, ahpoizé!
Não sei porque será, que os nossos amigos tiveram este bloqueio cognitivo, porque não apresentam défices de adaptação ao meio ambiente, comparando até com o que de mais "raro" se encontra aqui no quiosque. Esta “paragem de actividade cerebral”, só pode ser entendida, devido ao barulho das luzes e ao passeio no “carrossel”, que se formou após a saída do “Galeto”. Alguma cerveja, mal engarrafada, que fugiu ao controle de qualidade, na fábrica, às vezes acontece, se as máquinas falham, porquê que os homens não podem falhar, …ahpoizé!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

 

Há horas de sorte!

Temos vindo a ser informados pelos órgãos de comunicação social das variações da oferta em OPA, das acções da PT*, efectuadas pela SONAE** do clã Azaredo.
Não entendo, porquê que estão a criar tanto “alarido” com a tentativa de aquisição do “tasco” e não passam logo o boteco pró lado do “hóme”. Ele até é um bom tipo, e no natal até costuma oferecer uma caixinha de “Rabanadas” a cada freguesa, que lhe compra uma arroba de nabos!
Nós na feira, por vezes, também soltamos a “OPA”, não é sócio! Quando passam as freguesas acima da “média”, é habitual um de nós fazer o registo do acontecimento, lançando a: “OPA………….esta é das boas!”, ao mesmo tempo que o outro toca o sino e diz : “Há horas de sorte!,…..ahpoizé










(*)-Perfumaria Trancoso(**)-Sociedade Onde os Nabos Andam Esticados

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

 

Os conselhos da revista "Maria"

“Estamos casados há 15 anos e temos tido uma vida sexual bastante activa, mas agora o meu marido quer comprar uma boneca insuflável, para usar durante o acto sexual, já disse que não mas ele insiste”
Não ceda a pressões porque atrás da boneca vem a vizinha e a…amiga. Por via das dúvidas deixa crescer as …unhas.

“ No dia do meu casamento, o meu marido teve de ausentar-se de emergência para tratar de uns negócios. Nessa altura conheci um homem e tive relações com ele. Devo contar-lhe ou finjo que nada aconteceu?”
Calma…não vai estragar a felicidade do seu marido mas subtilmente aconselhe-o a ir ao…Oftalmologista

“Namoro há dois meses e nunca tivemos relações sexuais, porque ela diz não estar preparada; apenas fazemos brincadeiras que me deixam muito excitado. Isso não teria muita importância se não fossem os meus testículos doerem-me muito, a ponto de custar-me a andar.”

Calma, nunca metas é o dedo porque se a tensão sobe muito ficas sem possibilidade de suster a pressão na junta da cabeça dos dito cujos.

“Gosto de fazer amor ao som de música. Contudo, só tenho erecção ao ritmo de música brasileira. Já experimentei com outros géneros mas não resulta.”

Parece-me ser um problema de "platinados", nem tudo está perdido mas por via das dúvidas experimenta com outro…”aparelho”, porque se o Bendix agarra, meu amigo, terá que rectificar a mola!


O meu companheiro tem uma reacção muito peculiar, sempre que está próximo de atingir o orgasmo, põe a língua de fora e começa a revirar os olhos.”

Parece-me que o demónio, encarnou no seu companheiro, não dê parte de fraca e vá se “abrindo” ao mesmo tempo que dá uns arrotos…ah…poizé!



sábado, fevereiro 03, 2007

 

Os heróis da...terra!

Quem passou a adolescência nos anos 60, 70 ou 80 deve lembrar-se de como foi duro esse percurso, e por isso quer endossar-lhes a minha Admiração e Estima através deste post.


Quem não se lembra…


Dos carros não terem cintos de segurança, apoio de cabeça, ou airbag…e sobrevivemos!
Íamos soltos no banco traseiro a brincar uns com os outros e bastava uma voz de comando dizer “JUÍZINHO AÍ ATRÁS!”, para acalmar os ânimos…e sobrevivemos!
As camas tinham grades e os brinquedos peças pequenas que se soltavam ou pintados com tintas contendo chumbo ou outro veneno qualquer. Quem não se lembra de ter estado três dias a “pintar à pistola”, fazia parte do processo de crescimento e…sobrevivemos!
Os beliches não tinham grades e também não conheço ninguém que tivesse aterrado de cabeça!
…como aquela história, em que dois irmãos que dormiam no mesmo quarto em camas de beliche, houve um dia que o irmão que dormia no beliche superior acordou com a sua cama instável e em movimento! Era o seu irmão que dormia no beliche inferior, que sonhava que estava, imaginem !…numa prensa e por isso lutava para não ser amaçado.
Quando viajávamos de carro com vários irmãos, todos no banco de trás, bastava um dizer:”…estou a ficar mal disposto, acho que vou vom…” Formava-se rapidamente uma clareira em redor do “coitado”, procedia-se ao chamado “isolamento profilático”…e sobrevivemos!
Não havia traves de segurança nas portas das arrecadações que continham detergentes, químicos ou insecticidas E nenhum foi “abafado” por ter ficado três dias AMARELO.
Bebíamos agua da torneira ou de uma mangueira… e sobrevivemos!
Comíamos fruta acabada de ser apanhada das arvores em pleno verão e apesar de nos dizerem: “Não comas isso que está quente e vai-te dar a volta à barriga!” Para nós não havia fruta mais “fresca”, daquela que era apanhada e saboreada por nós, ainda debaixo das copas dessas arvores…deve ser o nosso instinto primário de sobrevivência.
Construíamos os chamados “carrinhos de rolamentos”, fazendo verdadeiros “Grandes prémios de velocidade” nas ruas com declive acentuado,…e sem travões! Éramos verdadeiros duplos de filmes como “Os cavaleiros do asfalto!”
Faziam-se verdadeiros Julgamentos sumários entre os amigos: -eu, explico.
Quem não teve um amigo que não soubesse ocultar a verdade, por muito tempo. Exemplo: “Então pá quantas negativas vais ter?” –“Não sei se passo com uma ou com duas?!”…e depois íamos ver e o “espécime”, tinha chumbado com sete negativas, qual era o mal tinha ficado em…GRANDE!…ahpoizé!

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