sexta-feira, janeiro 26, 2007
O boneco de neve e a princesa
Depois de ter falado com minha amiga Su, parte integrante deste “filme” decidi publicar, através deste espaço de informação, a aventura que foi a minha epopeia promocional no esqui alpino, em Andorra, Março de 2002. Não quero esconder as evidências e tenho que admiti-lo, sou mesmo um grande trapalhão, na prática desta modalidade. A neve é fofa, quando não está sob a forma de gelo e ainda bem que assim é, porque se não tinha-me partido todo!
Tudo começou, após ter aceite o convite de Su, natural da Corunha, e de ter-mos ido juntos, numa excursão de amigos seus, a Andorra, praticar esqui, durante uma semana, bonito serviço!
Comprei o equipamento básico: gorro, calças, blusão impermeável, camisola de malha polar, luvas, cachecol e até botas para caminhar na neve. Eu não estava muito preocupado com o esqui, o que eu não queria era apanhar frio. Ah!..., estava-me a esquecer, de um adereço muito importante, os óculos de sol, espelhados! É bom colocá-los, sempre que estivermos expostos, em pleno dia, aos raios solares e à claridade que a neve reflete. Mas confesso-vos, quando os comprei não era com esse fim. O que eu não queria era ser reconhecido, caso encontrasse alguém que soubesse que era oriundo deste belo quintal à beira mar plantado.
A viagem até Andorra, decorreu sem ocorrências, dignas de registo, a não ser Su, ter-me confidenciado, que as suas amigas pensavam que eu era um praticante de esqui experiente, pelo meu aspecto. Tinha-me saído bem no disfarce!
Soldeu el tarter é o nome da localidade onde se desenrolou mais uma aventura do “Holly lusitano”!O equipamento de esqui, forfait para a estância de desportos de inverno foi fornecido pela agência de viagens, menos mal porque se tivesse tido necessidade de ter adquirido tão dispendioso equipamento, a esta hora, já o tinha “despachado”.
É hoje o grande dia, é agora que me vou iniciar no domínio quase “artístico”, do esqui não alpino mas sim “albino”, que é uma variante do Zé espanhol na prática desta modalidade desportiva e para o leitor ter uma ideia do que quero transmitir, imagine um praticante em plena actuação. Eu era igualzinho só tinha uma pequena nuance ou levava os esquis nos ombros ou pertenciam à bola de neve que o meu corpo ajudava a engrossar desfiladeiro, abaixo!
Mas mesmo assim ainda tive momentos calmos, que surgiam após as quedas sucessivas ou dos tempos em que a professora explicava as mais variadas técnicas para praticar em segurança este desporto mas que para mim não passavam de cenas de filmes de acção de baixo orçamento e em que o duplo era sempre eu…A vida de artista não é fácil!
Havia momentos em que podia desfrutar de tão esplendorosa paisagem, (parte integrante deste “filme”) quando ia a bordo do teleférico ou em cima dos “rebocadores” apelidados de “saca-rabos”.
E quando parávamos para almoçar, que é como quem diz: parávamos de filmar! Tínhamos que deixar os “patins” num local próprio para esse fim, parecia que estava na Jamaica, não se passa nada, aqui é tudo “cool”, ninguém vai levar o que não lhe pertence é só amizade! Mas como vivo em Lisboa, terra com muitos "príncipios" e onde os "amigos do alheio" estão sempre preparados a deixar a sua "marca". E assim tomei as minhas medidas dissuadoras para que ninguém me quisesse aliviar no frete que era carregar o referido “equipamento técnico” até à base. Coloquei-o num sítio discreto ao olhar, simples, e fiquei sempre a observar o seu paradeiro pela janela do restaurante em que me encontrava, nunca fiando. O seguro morreu de velho e o precavido ainda foi ao seu enterro! Quando o dia terminava era com um misto de satisfação e alívio que eu atingia esse momento…por não me ter estropiado todo ou ter perdido alguma peça de tão valioso tesouro, prova superada! Enquanto eu me via “atado” neste “drama”, Su passeava a sua classe pelas chamadas “pistas negras”, há pessoas que nascem com a arte de saber esquiar e Su é uma delas…ahpoizé!
Tudo começou, após ter aceite o convite de Su, natural da Corunha, e de ter-mos ido juntos, numa excursão de amigos seus, a Andorra, praticar esqui, durante uma semana, bonito serviço!
Comprei o equipamento básico: gorro, calças, blusão impermeável, camisola de malha polar, luvas, cachecol e até botas para caminhar na neve. Eu não estava muito preocupado com o esqui, o que eu não queria era apanhar frio. Ah!..., estava-me a esquecer, de um adereço muito importante, os óculos de sol, espelhados! É bom colocá-los, sempre que estivermos expostos, em pleno dia, aos raios solares e à claridade que a neve reflete. Mas confesso-vos, quando os comprei não era com esse fim. O que eu não queria era ser reconhecido, caso encontrasse alguém que soubesse que era oriundo deste belo quintal à beira mar plantado.
A viagem até Andorra, decorreu sem ocorrências, dignas de registo, a não ser Su, ter-me confidenciado, que as suas amigas pensavam que eu era um praticante de esqui experiente, pelo meu aspecto. Tinha-me saído bem no disfarce!
Soldeu el tarter é o nome da localidade onde se desenrolou mais uma aventura do “Holly lusitano”!O equipamento de esqui, forfait para a estância de desportos de inverno foi fornecido pela agência de viagens, menos mal porque se tivesse tido necessidade de ter adquirido tão dispendioso equipamento, a esta hora, já o tinha “despachado”.
É hoje o grande dia, é agora que me vou iniciar no domínio quase “artístico”, do esqui não alpino mas sim “albino”, que é uma variante do Zé espanhol na prática desta modalidade desportiva e para o leitor ter uma ideia do que quero transmitir, imagine um praticante em plena actuação. Eu era igualzinho só tinha uma pequena nuance ou levava os esquis nos ombros ou pertenciam à bola de neve que o meu corpo ajudava a engrossar desfiladeiro, abaixo!
Mas mesmo assim ainda tive momentos calmos, que surgiam após as quedas sucessivas ou dos tempos em que a professora explicava as mais variadas técnicas para praticar em segurança este desporto mas que para mim não passavam de cenas de filmes de acção de baixo orçamento e em que o duplo era sempre eu…A vida de artista não é fácil!
Havia momentos em que podia desfrutar de tão esplendorosa paisagem, (parte integrante deste “filme”) quando ia a bordo do teleférico ou em cima dos “rebocadores” apelidados de “saca-rabos”.
E quando parávamos para almoçar, que é como quem diz: parávamos de filmar! Tínhamos que deixar os “patins” num local próprio para esse fim, parecia que estava na Jamaica, não se passa nada, aqui é tudo “cool”, ninguém vai levar o que não lhe pertence é só amizade! Mas como vivo em Lisboa, terra com muitos "príncipios" e onde os "amigos do alheio" estão sempre preparados a deixar a sua "marca". E assim tomei as minhas medidas dissuadoras para que ninguém me quisesse aliviar no frete que era carregar o referido “equipamento técnico” até à base. Coloquei-o num sítio discreto ao olhar, simples, e fiquei sempre a observar o seu paradeiro pela janela do restaurante em que me encontrava, nunca fiando. O seguro morreu de velho e o precavido ainda foi ao seu enterro! Quando o dia terminava era com um misto de satisfação e alívio que eu atingia esse momento…por não me ter estropiado todo ou ter perdido alguma peça de tão valioso tesouro, prova superada! Enquanto eu me via “atado” neste “drama”, Su passeava a sua classe pelas chamadas “pistas negras”, há pessoas que nascem com a arte de saber esquiar e Su é uma delas…ahpoizé!
Comments:
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Caro Amigo:
Não é caso para desesperar! A tua a miga Su sabe vender cobertores? E alguidares de plástico? Claro que não!
Cada um é para o que nasce. Vê lá se ela sobrevive a uma pita shoarma na roulote da marginal? Hum?... Ahpoiz não.
E além disso o sky é um bocado abixanada, só o fatinho justo... Deixa-te disso e vamos é comer uma sopa da pedra! Isso sim...
Panelas de Pression
Não é caso para desesperar! A tua a miga Su sabe vender cobertores? E alguidares de plástico? Claro que não!
Cada um é para o que nasce. Vê lá se ela sobrevive a uma pita shoarma na roulote da marginal? Hum?... Ahpoiz não.
E além disso o sky é um bocado abixanada, só o fatinho justo... Deixa-te disso e vamos é comer uma sopa da pedra! Isso sim...
Panelas de Pression
Obrigado pelo teu comentário "..o sky é um bocado abixanado" e acrescento: " se o Homem que pega na enxada, passa saliva nas mãos. Será que o esquiador faz o mesmo antes de pegar nos batons,..ou lá o que é...ahpoizé!
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