terça-feira, dezembro 19, 2006

 

«Eu, Cagolina»

Depois de algum tempo afastado da escrita na blogesfera, aqui estou eu de novo a justificar tão prolongada ausência. Na verdade, não parei de escrever, nem de ler. Apenas alterei o suporte, do digital, para o sempre, amigo, fiel e inigualável, papel!

Da escrita, já alguma coisa convosco partilhei, quanto às leituras… não podia deixar passar em branco, no calor da noite, o “gaseante” livro, “Eu, Cagolina”.

Não sendo propriamente apologista, das recorrentes teorias da conspiração que dia-a-dia inundam os mass media, tenho que pelo menos de admitir que Cagolina terá eventualmente tentado rebentar com o explosivo, Jorge Nuno Bufa do Fundo das Costas.

Mas para podermos reflectir sobre a teoria que aqui vos quero apresentar, vamos aos factos!

Diz, Cagolina Saimolhado, a propósito do seu “bufa metade”: «tendo problemas de flatulência de vez em quando descuidava-se em cerimónias oficiais, levando-me a acender, de imediato, um cigarro para disfarçar o odor».

A grande questão que se coloca e depois de lermos as suas afirmações quanto aos seus procedimento, é: acenderia Cagolina o seu cigarro, mesmo para disfarçar o odor ou então teria em mente fazer explodir o Bufa do Fundo das Costas?

Sim, porque se estivermos atentos ao que é publicado na imprensa e aos factos científicos que nos são apresentados, então não nos restam dúvidas que a hipótese de rebentar com o Bufa do Fundo das Costa, é bem credível. Senão vejamos, o que nos diz o “Notícias Magazine”, de 17 de Dezembro de 2006, na página 72, num artigo com o título de “Flatulência”:

«Cada “pum” é composto por pelo menos cinco gases: oxigénio, azoto, hidrogénio, metano e dióxido de carbono». Estão a ver a mistura…

Mas há mais, o «oxigénio, o azoto e ainda parte do dióxido de carbono são engolidos quando falamos os respiramos», ou seja para quem fala pelos cotovelos... estes gases produzem-se em massa!

Mas o problema não reside aqui, até porque «o mais extraordinário é que nenhum dos gases anteriormente mencionados cheira mal…», não estão a perceber?

Eu explico, continuando ainda a socorrer-me do artigo referido anteriormente, porque «o “malcheiroso” da história é o sulfito de hidrogénio, mas há outros: os mercaptanos e os ácidos gordos voláteis, que se formam dentro do intestino».

O que se poderá estar em causa e de acordo com o texto citado, não é o facto de a libertação desses gases se darem, mas sim o de serem “partilhados” em público. Ora bem, precisamente o que Cagolina refere! Começamos a chegar, cada vez mais perto daquilo que os ingleses afirmam como, “that´s the point”!

Sim, porque se tivermos em atenção que «uma pessoa normal tem entre 300 e 2000 centímetros cúbitos (cc) para soltar, em cada dia que passa, numa média de 500 cc – o número médio de “puns” por dia é de 10-15 mas há quem consiga ir até mais de trinta». Tal como numa auto-estrada, o limite de velocidade é de 120 km/hora, a velocidade média será de 140 km/hora, mas há os que andam a mais de 200…

Mas o que o que está na base da minha teoria, é que numa operação, quando «o cirurgião, ao operar os intestinos, corta-os com o bisturi eléctrico e PUM!, dá-se uma explosão… com algumas consequências desagradáveis».

Ora bem, se a mistura de gases intestinais é explosiva, então há que tomar em conta as recomendações que nos são apresentadas em qualquer depósito de gás, através das tabuletas, "não fumar ou fazer lume nas proximidades"!

Mas o que fazia Cagolina, quando Bufa do Fundo das Costas dava sinal de vida? Lembram-se do que ela disse, lembram-se?

Eu recordo-vos «…levando-me a acender, de imediato, um cigarro para disfarçar o odor».

E então o que vos parece? com aquele material todo explosivo? Ah…PoiZé!

Comments:
Muito bem escrito!
Eu por acaso já fiz uma experiência cientifica, com um amigo, a caminho de Beja, num comboio, e com um isqueiro.... Pude verificar que é mesmo inflamável!!! Parece a chaminé da Petroquímica
 
...mas uma boa combustão depende muito da qualidade da "vasilha"!?
 
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